Abri uma caixa que estava guardada
E dentro dela havia uma longa estrada
De caminho curvo e bem serpenteado
Caminhei sozinha deixando o passado
E em cada curva que eu encontrava
Milhares de coisas eu imaginava
Boas e más, simples e complicadas
Umas para esquecer e outras desejadas
Vi pobres e ricos, felizes e contentes
Tristes, alegres e também doentes
Vi gente com fome, e outra com fartura
Gente falsa e má mas muita também pura
Vi amor e carinho, em muitos corações
Ouvi fado, baladas e outras canções
Crianças que brincavam muito felizes
Outras com dores e com cicatrizes
Velhos alegres e agradecendo a vida
Outros só pensavam numa despedida
E em cada curva que eu encontrava
Milhares de coisas eu imaginava
E nesta caixa que estava guardada
O caminho não era o que eu sonhava.
Cecília Macedo
4 comentários:
Amiga Céci.Tanta verdade neste poema,sentido e bem profundo que toca em cada coração e alma.Este mundo em que vivemos,uns brincam ao faz de conta,outros aqueles que vê a miséria são colocados de lado pensando que estamos"tolos" para esses eu nem ligo,e aparecem alguns por aqui infelizmente.
Para ti amiga linda,um beijinho de amizade bfs
Pois é amiga, as caixas fechadas do mundo nem contém aquilo que procuramos!
Grande abraço. Desejo-te um lindo fim de semana.
Céci!
Pessoalmente gosto de todas as caixas que não as de Pandora.
Cada caixa é uma surpresa. Nela podemos encontrar sorrisos, abraços e sonhos, mas também todos os males do mundo.
Espero que o teu sonho não abra esta última.
Beijinho
Por vezes os caminhos que percorremos ficam muito aquem daquilo que desejavamos...mas, podemos sempre mudar a nossa rota.
Beijito.
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