Vem...
Dá-me a tua mão
Não te quero triste
Vem comigo
Voaremos sem destino
Pelo grande céu azul
Ou remaremos um barco
Até à linha do infinito
Vem..
Não te quero triste
Vem comigo
Caminharemos sem rumo
Por montes e vales
Inalaremos o cheiro da terra
E veremos o colorido dos campos
Vem...
Vem comigo
Não te quero triste...
Céci
10 comentários:
Minha querida
Quanta inspiração e quanta ternura neste poema que adorei.
Tinha saudades de te ler.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Querida
Não sou eu que vou cotigo neste caso, mas tu comigo.
Convido-te para uma comemoração.
Beijo terno
Mariz
Vem comigo
(João morgado)
Olhem estas rochas altivas!
Meditem este riacho de águas vivas,
a caminho da foz
e deste amor que há em nós.
Esta água espelha paixão...
e tantas coisas que nos animam,
tanto tesão,
em sinais que assim culminam.
Precisam ver esta espuma agitada,
que ainda não vos mostrei,
nesta água endiabrada,
onde me lavei.
Foi aqui nestas águas que lavei a boca,
dos beijos que não dei,
por isso hoje, sinto a voz rouca
e sinto que aqui me enamorei.
Este atalho achado e perdido...
Gemidos dos meus ais...
Perfume de absinto, porque é proibido,
vivido no sal dos sais.
Tenho comigo o amor da lua
e nele a loucura da idade,
que isso não pode negar-se, se é verdade!
Esta letargia... Oh… saudade!
Puseram mel doce na bebida,
que eu sinto o melado nos lábios,
que me droga, me vicia, me dá vida
e ânimo p’ra enfrentar estes desvios.
Tanto quero, que me entrego inteiro.
Me dou a este sonhar com avidez.
Quero este Sol brejeiro,
nesta noite, me cobrindo a nudez.
Vem! Vem comigo, ver este rio,
que jamais te arrependerás.
Vem, me mostrar este sinuoso desvio,
provar comigo desta sangria de rapaz.
Lindo o teu poema, amiga Ceci. Um grande abraço. Desejo-te uma linda sexta- feira.
Muito bem.
Poema de esperança e de vontade...!
Vou no teu poema (contigo)!
Beijinho Céci...saudades de andar por aqui :))
Olá, Ceci
Saudades de passar pelo teu cantinho acolhedor!
Por vezes caminhar sem rumo é uma forma irreverente de combater a monotonia, de vermos novos horizontes, de ultrapassarmos barreiras que uma vida demasiado ocupada não permite alcançar.
Tudo de bom!
Um velho amigo
Bj
Vim "matar" saudades da tua maravilhosa poesia.
Adorei este magnífico poema repleto de ternura.
Um xi bem apertadinho,
Paula
Sim, poder levar alguém conosco, assim, desta maneira tão doce é bom demais.
Abraços
Romântico e cheio de ternura.
Quem recusaria esse convite ?
beijo!
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