quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Folhas de Outono
Como uma autentica aguarela
De cores pastel pintada
O Outono chegou mansinho
Bem cedo pela madrugada
As árvores despedem-se,
Das folhas que vão caindo,
Formando um manto multicolor,
No imenso chão que vão cobrindo.
De amarelo, laranja e vermelho
Ficam os jardins e ruas pintados
Cores suaves e melancólicas
Com todos os seus dourados
E as cores não acabam
Nesta colorida estação
Com o pintor do por-do-sol
Que deu lugar ao Verão
As noites são mais longas e frias
E pedem aconchego e ternura
O coração fica mais quente
E instala-se em nós doçura
Nesta melancolia,
Neste quadro colorido
A sensação é de paz
Das folhas que hão vivido
Céci
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Mergulhar
Olho para a calmaria do rio,
e de repente mergulho,
como se quisesse entrar
em algo desconhecido,
sinto frio, e o coração salta,
mas a sensação é boa,
quando já mergulhada.
Perante o desconhecido,
fico deslumbrada e sorrio,
mas não estou feliz,
sinto a falta do céu,
da terra e do mar,
e num gesto repentino
volto à superfície,
mas não me arrependo
de ter mergulhado.
Céci
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Momentos
Há momentos que julgamos ser únicos
E outros que não queríamos que existissem
Há momentos em que nos sentimos felizes
E outros que nos sentimos na maior infelicidade
Há momentos que a vida tem muito significado
E outros que nos questionamos porque vivemos
Há momentos que temos a maior calma do mundo
E outros que nos irritamos com tudo e nada
Há momentos em que o céu é de um lindo azul
E outros que é escuro e cheio de nuvens
Há momentos que o sol brilha como se sorrisse para nós
E outros que ele se esconde, e nos deixa muito tristes
Há momentos que rimos e sorrimos com tudo
E outros que choramos com quase nada
Há momentos que nos sentimos presos
E outros que conseguimos libertarmo-nos
Momentos e momentos
Uns que foram com o tempo
E os que ainda virão
Mas importa hoje, agora
Este é o momento...
Céci
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Guga - Amiga para sempre! ((*_*))
Não sei quando nos conhecemos,
Mas isso também não é importante
Importa a amizade que criamos
Mesmo tu estando tão distante
Nunca fui poeta,
Sei que não escrevo bem
Só escrevo o que sinto
E da escrita sou refém
Impulsionaste o meu blogue
Foste minha primeira publica leitora
Sempre carinhosa como comentadora
Minha querida amiga seguidora
Por ti tenho um carinho enorme
E nem nos conhecemos ainda
Mas para mim serás sempre
A minha Guga kida e linda!
Não preciso estar contigo
Para saber como és sensível
E vou sempre adorar-te
Porque és uma mulher incrível
Fotografa de mão-cheia
Dás-nos a conhecer Aveiro
Com um toque tão especial
Que se consegue sentir o cheiro
Avó muito babada
Do Guga e da Margarida
Uma mãe sempre presente
Que na família é querida
Filha doce e carinhosa
Fala da mãe com carinho
Que mesmo sendo velhinha
Ainda lhe dá muito miminho
Como sei tudo isto?
Com tudo o que li e vi
E é com muito orgulho
Que sou a tua Amiga Céci...
(Porque o miminho? Porque miminhos dão-se e pronto! Mas confesso que hoje me deste um miminho na hora certa, que talvez tenha feito com que o meu dia fosse melhor!
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