quinta-feira, 30 de junho de 2016

As Còres da Vida



Eu gosto da côr,
Que realça o meu dia,
Pinta o meu coração,
Deixa-o com alegria!

O Azul é harmonia
Sinto tranquilidade,
É como olhar o céu
que me dá serenidade.

Adoro a côr Verde
Para mim sempre esperança,
Com ele sinto a liberdade,
Que sentia quando era criança.

O Amarelo é sempre luz,
E com ele vem a alegria,
Calor e muito optimismo,
Que ornamenta o meu dia.

O Vermelho é paixão,
Ou então muito amor
O motor da minha vida
E que lhe dá mais sabor.

O Branco sinal de Paz
E também de pureza,
Interiorizado em mim
É da minha natureza.

O Preto faz parte da Vida,
E traz muitas saudade
Tristeza e melancolia,
Alheios à nossa vontade.

Cecília Macedo
04/07/16

Foz do Douro

(Foto: Paulo Mendes)

Onde o rio acaba,
e o Mar se inicia,
A Foz do Douro,
É uma linda poesia.

O som das ondas,
E o cheiro a maresia,
São como sempre,
Uma óptima companhia.

Acompanhar o areal,
Da Foz até ao Castelo,
É um cenário perfeito,
Onde tudo é tão belo.

Ao fim da tarde com magia
O infinito prende o olhar,
E as cores com harmonia,
Tornam encantador o lugar.

Minha Foz, meu tesouro,
Que me consegues inspirar,
Com teu encanto e beleza,
No teu lindo e imenso mar!

Cecília Macedo
28/06/16
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A Outra Margem


(foto Paulo Dias)


A melhor vista do Porto
É de Gaia a sua amada,
Desde a Ponte D. Luís,
Até a Marina da Afurada,

Gaia tem seus encantos,
E logo o Porto se encantou,
E nem as margens do rio,
O Porto de Gaia separou.

Unidas por suas tradições,
Porto e Gaia não têm idade,
São para para nós um orgulho,
E enchem-nos de vaidade,

Traineiras e barcos de recreio,
Embelezam a outra margem.
Tornado o olhar de quem passa
Preso à belíssima paisagem.

Cecília Macedo
24/06/16

Ruelas Escondidas



(Foto: Paulo Mendes)


Nas ruelas escondidas,
Com casas bem coloridas,
Descobrimos caminhos,
Com subidas e descidas.

Todos os caminhos pedra,
E escadarias seculares,
O Porto com sua magia
Prende os nossos olhares!

Desde a época medieval,
E depois de recuperados,
As gaivotas sobrevoam
Os desenhados telhados.

As varandas portuenses
Feitas de ferro forjado,
Foram palco muitas vezes,
De histórias de um passado!

Percorrendo estas ruelas,
e recantos escondidos,
Caminhamos no tempo
Com todos os sentidos.

Se aquelas ruas falassem,
Muito tinham que nos contar,
Esta cidade é fascinante,
E tem o dom de encantar.

Cecília Macedo
26/06/16

terça-feira, 21 de junho de 2016

Redes do Pescador

(foto: Paulo Mendes)



Nas redes estão tuas angústias
E muitas das tuas alegrias
Mas procuras o teu sustento,
Nas abençoadas pescarias!

Enfrentas as tempestades,
Sempre com muita esperança,
Como um guerreiro com fé,
Que acredita na Bonança,

Quando uns se vão deitar, 
Começa o teu acordar,
Despedes-te dos teus filhos,
E deixas tua mulher a rezar.

E mais um dia vais à luta,
Com as tuas redes desertas
Levas sonhos no seu barco.
Mas na tua faina despertas!


E quando vens do alto mar,
Deixas as ondas e os rochedos,
Voltas com peixe para o jantar,
E deixas para trás teus medos.

Cecília Macedo
17/06/16

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Terra Fértil


Foto: Paulo Mendes


Entre o Primavera e o Verão,
Iniciam-se as sementeiras
Com a terra bem preparada,
O milho é plantado em fileiras!

E no céu as nuvens macias,
cobrindo os verdes campos,
Que esperam o abrir do Sol,
Para mostrar seus encantos,

Apontadas para o Céu,
Como se estivessem a orar,
As espigas vão dourando
Até a altura de as mondar

Quando chega o momento
De fazer a sua colheita
O lavrador agradece,
Pela natureza ser perfeita.

E assim vamos ter os cereais,
E o pão que sai da fornalha
Precisamos valorizar a Terra ,
E o homem que a trabalha.


Cecília Macedo
15/06/16

quinta-feira, 16 de junho de 2016

O Porto tem Magia

Foto: Paulo Mendes



Meu Porto. minha Invicta,
Simples e de grande beleza,
Com costumes e tradições,
Terra de extensa nobreza.

A tua noite tem magia,
E prende o nosso olhar,
Como qualquer poesia,
Que vai do rio ao mar.

Esse leito do teu rio,
Iluminado pelas estrelas,
Que à noite parece veludo
E tornam as margens belas!

Contornado pelo casario,
Desde a Foz até à Ribeira,
O Douro é força eminente,
Da toda a alma  tripeira.

Abraçado pelas pontes,
Com uma certa nostalgia,
Os Rabelos ancorados,
São a sua companhia.

Minha cidade amada,
E de única identidade
Quanto mais penso em ti,
Mais eu morro de saudade! 

Cecília Macedo

16/06/16

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Todos os dias



Todos os dias,
Nascem crianças,
florescem rosas,
nascem rimas
e canções!

Todos os dias,
Nascem lembranças,
crescem saudades,
e batem os corações!

Todos os dias,
Agradecemos o respirar,
o Sol, as nuvens,
e até a chuva!

Todos os dias,
Nasce o sorriso
ou a lágrima,
cresce Amizade,
e o Amor.

Todos os dias,
Somos os mesmos,
com vontade de mudar,
mas com pouca coragem!

Cecília Macedo