segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O Sem-Abrigo


(foto da net)



Quando chove intensamente
Penso nos que não têm abrigo
No frio, na fome e na solidão
Esquecer isso, eu não consigo!

São, pessoas com sentimentos,
Que acabam por não saber quem são,
E andam às voltas no mundo
Sofrendo todos os dias com a exclusão.

São descriminados pelo modo de vida
Que muitas vezes não foi escolhida
Mas no meio de grande desespero
Ele encontrou como sua única saída.

Encontram sorrisos, e uma mão amiga
Em instituições,voluntários e bons corações
Que tudo fazem para mudar seus dias,
Mas não chega, são precisas soluções.

Este país tem que encontrar caminhos,
Abrir portas, tentar reintegra-los na sociedade,
Eles só precisam sentirem-se amados,
Respeitados e acima de tudo uma prioridade.

Não chega no Natal dar comida e cobertores,
Seringas e lugares mais quentes para pernoitar,
É preciso saber o problema de cada um,
Dialogar e ajudar este ser humano a reabilitar.

Ele tem direitos nesta sociedade
E para isso, todos temos que mudar,
A Vida não é sempre justa e Feliz
Mas fechar os olhos não vai ajudar.

Cecília Macedo
11/01/16

Nenhum comentário: