(foto: Paulo Mendes)
Nas redes estão tuas angústias
E muitas das tuas alegrias
Mas procuras o teu sustento,
Nas abençoadas pescarias!
Enfrentas as tempestades,
Sempre com muita esperança,
Como um guerreiro com fé,
Que acredita na Bonança,
Quando uns se vão deitar,
Começa o teu acordar,
Despedes-te dos teus filhos,
E deixas tua mulher a rezar.
E mais um dia vais à luta,
Com as tuas redes desertas
Levas sonhos no seu barco.
Mas na tua faina despertas!
E quando vens do alto mar,
Deixas as ondas e os rochedos,
Voltas com peixe para o jantar,
E deixas para trás teus medos.
Cecília Macedo
17/06/16
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