Eu tenho um gato,
Que se chama Tico,
É de fino trato,
Mas não é nada rico
O Tico gosta de Sol,
E estica-se na janela
Ou enrola-se como caracol,
No sofá de flanela.
De olhar açucarado.
Mas também misterioso,
Ele por mim é amado,
E acho-o gracioso
Gosta de me acordar,
Com beijinhos e miados
É sempre o meu despertar
Sempre com agrados
Quando os 5 minutos acontecem
Ele corre como um desenfreado,
Mas quando desaparecem
Ele fica calmo e delicado
Sabe ser provocador
Quando connosco quer brincar,
De barriga no ar sem pudor
Para depois nos mordiscar.
Esquisito na comida,
Nada de salmão ou pescada,
Frango na comida húmida,
E comida seca e mais nada.
Nada em cima dos móveis
Porque ele põe tudo ao chão,
Nem relógios nem telemóveis,
Que para ele são uma atração
Quando quer pede miminhos
Faz rom-rom e dá turrinhas
Semicerra os olhinhos
E dá também cabeçadinhas
E quando a toca a campainha
Esteja onde estiver,
Ele para a porta caminha,
Porque quer ver para crêr
E é assim o meu adoptivo,
que eu amo de paixão,
Ele é muito afectivo,
E tem um lindo coração.
Cecília Macedo
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