domingo, 5 de setembro de 2010

Mana de Coração



















Com muita ternura
Lembro a nossa infância
Os sonhos que tínhamos
E a sua importância

Contigo aprendi que amizade
É amor e reciprocidade
Uma palavra que vale ouro
Se a sentirmos de verdade

Tornamo-nos adultas
E nunca nos afastamos
Apesar de o terem tentado
Amigas continuamos

Já enfrentamos tempestades
Passamos por algumas agruras
Mas a força da nossa amizade
Deixou-nos sempre seguras

Choramos e rimos juntas
Dos sonhos não desistimos
Lutamos sempre por eles
Na vida que construímos

Sempre nos aceitamos
Com defeitos e qualidades
Admiramo-nos uma à outra
Desde a nossa tenra idade

Sei que as veses não sou fácil
Mas sempre me consegues convencer
Com palavras e carinho de mana
Eu só tenho que te agradecer

Tu és, foste e serás
Minha mana de coração
Com a nossa amizade
Jamais haverá solidão!

3 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida Ceci
Um belo poema...uma oração à amizade.
Adorei.

Beijinhos
Sonhadora

RETIRO do ÉDEN disse...

Muito belo quando se encontra assim uma amizade.
Poema lindissimo, cheio de sentimentos puros...destas amizades já são raras encontrarmos.
Forte abraço
Mer

**Viver a Alma** disse...

Querida

Vim especialmente aqui para que não penses que me esqueço de ti. Mas por ora não visito nem respondo tão só poque não tenho vontade nem ânimo.
Vim desencantada de Fátima até porque aquele ambiente me faz mal pois são as pessoas com a sua vibração e o poder do diunheiro que por lá se observa que faz com aquele"ar" já seja diferente. Todos os anos sinto que a coisa piora.
Depois como já deves ter percebido a minha Bianquinha mal cá cheguei a minha vizinha já a tinha enterrado e o Patoca anda com ataques frequantes. Depois deles partirem embora nunca sentisse solidão mas sempre haviam alguns seres a quem eu poderia transmitir o meu afecto e dar atenção. Mais ninguém.

Soube por sms que vou ser avó agora do mais velho...vê bem..se calhar não vou acompanhar mais este Ser tal como acontece com o Didi. Enfi, se o céu quisesse já, as situações eram diferentes...mas como o céu também não pretende que me imiscua com os que até brincam com a Divindade...afastou-mos e eu tenho de aceitar.

Este teu poema é uma doçura como tu.
Não comento os primeiros porque não pretendo que leiam, que estive por aqui. E sempre assim vou fazendo. Tá?
Acho que amizades só as tive realmente na infancia ou adolescência embora algumas fossem peritas em me roubar os namorados....
Hoje, tristemente não tenho amigas/os...apenas os/as que Deus me vai colocando no caminho para que me reveja ou os tente ajudar no Caminho.

Tu és aqui na blogosfera, uma excepção. Fico-te muito grata.
Com a ternura de sempre..
Mariz