Rasgou minha alma um grito agudo
De libertação.
E eu desdobrei as asas nos espaços,
Sem peias, sem pudor e sem razão,
Abrindo os braços,
Como um irmão,
Ao mar e ao céu!
Na plenitude heróica do meu ser,
Caminhei sem parar,
Levando nos meus dedos
Todo o poder Indómito do mar.
Livre de grilhões e de cadeias
Eu dei o corpo à terra sem chorar,
E senti o pulsar nas minhas veias
A imensidão do mar.
Libertou-se a minha alma!
O mar cantou mais alto,
O céu ficou maior
E eu fiquei sem saber
Se a minha alma era o céu,
Se era o mar, Se era eu!
Ary dos Santos
De libertação.
E eu desdobrei as asas nos espaços,
Sem peias, sem pudor e sem razão,
Abrindo os braços,
Como um irmão,
Ao mar e ao céu!
Na plenitude heróica do meu ser,
Caminhei sem parar,
Levando nos meus dedos
Todo o poder Indómito do mar.
Livre de grilhões e de cadeias
Eu dei o corpo à terra sem chorar,
E senti o pulsar nas minhas veias
A imensidão do mar.
Libertou-se a minha alma!
O mar cantou mais alto,
O céu ficou maior
E eu fiquei sem saber
Se a minha alma era o céu,
Se era o mar, Se era eu!
Ary dos Santos
Um comentário:
Os poemas de Ary são muito fortes de emoções. Foi um homem que lutou pela liberdade e que deixou muitas letras para canções que todos conhecemos. Beijinhos
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